sábado, 3 de janeiro de 2015


Seja mais em 2015.



As pessoas não são fáceis de entender, seja qual for o sexo. Nos últimos anos, eu gastei horas e horas tentando entender as pessoas. Eu estudei o comportamento humano, e mais especificamente como as pessoas pensam e agem quando estão em uma nova fase da vida.

Na minha experiência, tanto os homens como as mulheres tem as suas formas especificas de se comunicar com o próximo. Chega a ser curioso, mas o que falta para muitos é receber a mensagem de forma correta.
No caso das mulheres, tenho percebido que as formas de se comunicar variam conforme o humor. Se comunicam com palpites, linguagem corporal, sarcasmo e flertando quando estão conhecendo um homem. Algumas até criam novas formas de se expressar.
Já os homens são diferentes. Os homens geralmente se comunicam com sarcasmo, humor, pretensão e outras formas “indiretas” de demonstrar o seu status emocional. E o machismo ainda existe, trazendo a eles a "obrigatoriedade" de serem mais firmes e, menos expressivos.

E foi diante ao estudo entre a junção da era tecnológica e emoção humana, que, tenho percebido o quanto o mundo é solitário. Passei a conversar e conhecer mais profundamente a história de muitos, que hoje, estão em busca de algo que os completem. 

Satisfazer o próprio ser é algo muito complexo. Como posso eu, dizer o que quero, se o meu querer muda em instantes? Isso é ser  humano. Mas ao dizer isso, tenho que ser bastante clara, pois sempre haverá aquele que baterá o pé e dirá: "Eu sei o que quero!". Podemos até saber o que queremos, mas tudo muda o tempo todo. O "querer" se torna superficial. 

O grande problema é quando tornamos o nosso querer em canção. 

Admiro muito aqueles que se amam por completo quando se encontram sozinhos. Quando se tornamos a nossa própria motivação, tornamos completos de nós mesmos. 

Quando pensamos em algo que nos completem, até os que mais se restringem em se expressar abertamente, sonham com o que dizem ser forma humana de viver. Ou seja,  crescer junto aos familiares, ter alegrias e tristezas, aprender a se virar, estudar, trabalhar, se relacionar com amigos, ter um relacionamento amoroso, sofrer de amor, chorar por amor, amar e ser amado, casar/se juntar, ter filhos, netos, bisnetos (se possível), conquistar alguns sonhos e sofrer por ter que abandonar sonhos secretos, e por fim, morrer. Mas e se isso tudo não ocorrer?

A decepção é um grande ponto na vida de muitos. Então, encontramos os solitários. Como saber se você é um deles?


Já dizia Fernando Pessoa:


"Enquanto não atravessarmos
a dor de nossa própria solidão,
continuaremos
a nos buscar em outras metades.
Para viver a dois, antes, é
necessário ser um".





Se é necessário ser um, é necessário se amar. Por isso, antes de me aprofundar em textos falando sobre o como o homem e a mulher são idênticos no aspecto da solidão, tenho que deixar registrado, que, nunca estamos sozinhos de verdade. Então olhe em sua volta e seja mais!



 Que em 2015 você seja 1, 2, 3 ou até 10. Mas seja você, seja feliz.


KeTagarela



Imagem: Cristina Barsony